𝐏𝐉 𝐚𝐩𝐫𝐞𝐞𝐧𝐝𝐞 𝐯𝐞𝐥𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐞 𝐝𝐞𝐭é𝐦 𝐭𝐫ê𝐬 𝐬𝐮𝐬𝐩𝐞𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐭𝐫á𝐟𝐢𝐜𝐨 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐝𝐫𝐨𝐠𝐚 𝐧𝐚 𝐙𝐄𝐄 𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐛𝐨 𝐕𝐞𝐫𝐝𝐞

A 𝐏𝐨𝐥í𝐜𝐢𝐚 𝐉𝐮𝐝𝐢𝐜𝐢á𝐫𝐢𝐚 (PJ) informa que a 𝐃𝐢𝐫𝐞çã𝐨 𝐂𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐈𝐧𝐯𝐞𝐬𝐭𝐢𝐠𝐚çã𝐨 𝐂𝐫𝐢𝐦𝐢𝐧𝐚𝐥, através da 𝐒𝐞𝐜çã𝐨 𝐂𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐈𝐧𝐯𝐞𝐬𝐭𝐢𝐠𝐚çã𝐨 𝐝𝐞 𝐓𝐫á𝐟𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐞 𝐄𝐬𝐭𝐮𝐩𝐞𝐟𝐚𝐜𝐢𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐞 𝐂𝐫𝐢𝐦𝐢𝐧𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐎𝐫𝐠𝐚𝐧𝐢𝐳𝐚𝐝𝐚 (SCITECO), realizou no domingo, 16 de novembro, uma 𝐨𝐩𝐞𝐫𝐚çã𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐯𝐢𝐚 𝐦𝐚𝐫í𝐭𝐢𝐦𝐚, 𝐧𝐚 𝐙𝐨𝐧𝐚 𝐄𝐜𝐨𝐧ó𝐦𝐢𝐜𝐚 𝐄𝐱𝐜𝐥𝐮𝐬𝐢𝐯𝐚 (𝐙𝐄𝐄) 𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐛𝐨 𝐕𝐞𝐫𝐝𝐞, 𝐪𝐮𝐞 𝐜𝐮𝐥𝐦𝐢𝐧𝐨𝐮 𝐧𝐚 𝐝𝐞𝐭𝐞𝐧çã𝐨, 𝐞𝐦 𝐟𝐥𝐚𝐠𝐫𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐥𝐢𝐭𝐨, 𝐝𝐞 𝐭𝐫ê𝐬 𝐢𝐧𝐝𝐢𝐯í𝐝𝐮𝐨𝐬 𝐝𝐨 𝐬𝐞𝐱𝐨 𝐦𝐚𝐬𝐜𝐮𝐥𝐢𝐧𝐨, 𝐝𝐞 𝐧𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐩𝐨𝐫𝐭𝐮𝐠𝐮𝐞𝐬𝐚 𝐞 𝐦𝐚𝐫𝐫𝐨𝐪𝐮𝐢𝐧𝐚, 𝐢𝐧𝐝𝐢𝐜𝐢𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐝𝐚 𝐩𝐫á𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐝𝐨𝐬 𝐜𝐫𝐢𝐦𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐭𝐫á𝐟𝐢𝐜𝐨 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐝𝐫𝐨𝐠𝐚 𝐝𝐞 𝐚𝐥𝐭𝐨 𝐫𝐢𝐬𝐜𝐨, 𝐚𝐬𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚çã𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐭𝐫á𝐟𝐢𝐜𝐨 𝐞 𝐥𝐚𝐯𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐝𝐞 𝐜𝐚𝐩𝐢𝐭𝐚𝐢𝐬.

 

Esta operação, enquadrada no 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐨 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐛𝐚𝐭𝐞 𝐚𝐨 𝐭𝐫á𝐟𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐞 𝐝𝐫𝐨𝐠𝐚 𝐩𝐨𝐫 𝐯𝐢𝐚 𝐦𝐚𝐫í𝐭𝐢𝐦𝐚 e realizada em colaboração com a 𝐆𝐮𝐚𝐫𝐝𝐚 𝐂𝐨𝐬𝐭𝐞𝐢𝐫𝐚, o 𝐌𝐚𝐫𝐢𝐭𝐢𝐦𝐞 𝐀𝐧𝐚𝐥𝐲𝐬𝐢𝐬 𝐚𝐧𝐝 𝐎𝐩𝐞𝐫𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬 𝐂𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 – 𝐌𝐀𝐎𝐂 (𝐍), 𝐞 𝐚 𝐌𝐚𝐫𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐍𝐚𝐯𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐌𝐚𝐮𝐫𝐢𝐭â𝐧𝐢𝐚, resultou de trocas de informação entre a PJ cabo-verdiana e parceiros internacionais, tendo esta polícia disponibilizado meios de interceção para 𝐚𝐛𝐨𝐫𝐝𝐚𝐫 𝐮𝐦 𝐧𝐚𝐯𝐢𝐨 𝐯𝐞𝐥𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐬𝐞 𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚𝐯𝐚 𝐧𝐚 𝐙𝐄𝐄 𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐛𝐨 𝐕𝐞𝐫𝐝𝐞.

 

No decorrer da operação foi apreendido o 𝐧𝐚𝐯𝐢𝐨 𝐯𝐞𝐥𝐞𝐢𝐫𝐨 que os suspeitos utilizavam para o transporte de 𝐚𝐯𝐮𝐥𝐭𝐚𝐝𝐚𝐬 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐭𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐜𝐚í𝐧𝐚, 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐚𝐬 𝐝𝐫𝐨𝐠𝐚𝐬, 𝐝𝐨 𝐁𝐫𝐚𝐬𝐢𝐥 𝐜𝐨𝐦 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐢𝐧𝐨 à 𝐄𝐮𝐫𝐨𝐩𝐚.

 

Foram ainda apreendidas, no interior da embarcação, quantias 𝐦𝐨𝐧𝐞𝐭á𝐫𝐢𝐚𝐬 𝐞𝐦 𝐦𝐨𝐞𝐝𝐚 𝐞𝐬𝐭𝐫𝐚𝐧𝐠𝐞𝐢𝐫𝐚, nomeadamente 𝟔.𝟖𝟕𝟓 (𝐬𝐞𝐢𝐬 𝐦𝐢𝐥, 𝐨𝐢𝐭𝐨𝐜𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐞 𝐬𝐞𝐭𝐞𝐧𝐭𝐚 𝐞 𝐜𝐢𝐧𝐜𝐨) 𝐞𝐮𝐫𝐨𝐬 𝐞 𝟏𝟐𝟎.𝟑𝟗𝟔 (𝐜𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐞 𝐯𝐢𝐧𝐭𝐞 𝐦𝐢𝐥, 𝐭𝐫𝐞𝐳𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐞 𝐧𝐨𝐯𝐞𝐧𝐭𝐚 𝐞 𝐬𝐞𝐢𝐬) 𝐫𝐞𝐚𝐢𝐬.

 

Durante a busca ao veleiro, a PJ apreendeu também outros elementos com relevância probatória para a investigação, nomeadamente 𝐭𝐞𝐥𝐞𝐟𝐨𝐧𝐞𝐬 𝐬𝐚𝐭é𝐥𝐢𝐭𝐞, 𝐮𝐦𝐚 𝐛𝐚𝐥𝐚𝐧ç𝐚 𝐝𝐞 𝐩𝐫𝐞𝐜𝐢𝐬ã𝐨 𝐞 𝐞𝐪𝐮𝐢𝐩𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐧𝐚𝐯𝐞𝐠𝐚çã𝐨.

 

Na sequência, a PJ deteve os três indivíduos, 𝐝𝐨𝐢𝐬 𝐝𝐞 𝐧𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐩𝐨𝐫𝐭𝐮𝐠𝐮𝐞𝐬𝐚 𝐞 𝐮𝐦 𝐝𝐞 𝐧𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐦𝐚𝐫𝐫𝐨𝐪𝐮𝐢𝐧𝐚, 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐢𝐧𝐝𝐢𝐜𝐢𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐩𝐫á𝐭𝐢𝐜𝐚, 𝐞𝐦 𝐜𝐨𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚, 𝐝𝐞 𝐜𝐫𝐢𝐦𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐭𝐫á𝐟𝐢𝐜𝐨 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐝𝐫𝐨𝐠𝐚 𝐝𝐞 𝐚𝐥𝐭𝐨 𝐫𝐢𝐬𝐜𝐨, 𝐚𝐬𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚çã𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐭𝐫á𝐟𝐢𝐜𝐨 𝐞 𝐥𝐚𝐯𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐝𝐞 𝐜𝐚𝐩𝐢𝐭𝐚𝐢𝐬.

 

Os detidos foram presentes às autoridades judiciárias competentes para primeiro interrogatório judicial, tendo o 𝐓𝐫𝐢𝐛𝐮𝐧𝐚𝐥 𝐝𝐚 𝐂𝐨𝐦𝐚𝐫𝐜𝐚 𝐝𝐚 𝐏𝐫𝐚𝐢𝐚 aplicado as seguintes medidas de coação: 𝐚𝐩𝐫𝐞𝐬𝐞𝐧𝐭𝐚çã𝐨 𝐩𝐞𝐫𝐢ó𝐝𝐢𝐜𝐚 𝐞 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐝𝐢çã𝐨 𝐝𝐞 𝐬𝐚í𝐝𝐚 𝐝𝐨 𝐩𝐚í𝐬, devendo os arguidos aguardar, sob estas medidas, os ulteriores trâmites processuais.

 

As investigações prosseguem.