𝐏𝐉 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐜𝐢𝐩𝐚 𝐞𝐦 𝐂𝐨𝐧𝐟𝐞𝐫ê𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐈𝐧𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐌𝐞𝐫𝐜𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐃𝐫𝐨𝐠𝐚𝐬 𝐧𝐚 Á𝐟𝐫𝐢𝐜𝐚 𝐎𝐜𝐢𝐝𝐞𝐧𝐭𝐚𝐥

A conferência contou também com a presença da 𝐌𝐢𝐧𝐢𝐬𝐭𝐫𝐚 𝐝𝐚 𝐉𝐮𝐬𝐭𝐢ç𝐚, 𝐉𝐨𝐚𝐧𝐚 𝐑𝐨𝐬𝐚 𝐀𝐦𝐚𝐝𝐨, que acompanhou os debates centrados no impacto do crime organizado, na necessidade de respostas estratégicas e no fortalecimento das instituições sob a sua tutela que atuam diretamente no combate à criminalidade organizada e ao tráfico de drogas.

 

Organizada pelo 𝐑𝐞𝐢𝐧𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐏𝐚í𝐬𝐞𝐬 𝐁𝐚𝐢𝐱𝐨𝐬, pela 𝐑𝐞𝐩ú𝐛𝐥𝐢𝐜𝐚 𝐝𝐨 𝐆𝐚𝐧𝐚 e pela 𝐆𝐥𝐨𝐛𝐚𝐥 𝐈𝐧𝐢𝐭𝐢𝐚𝐭𝐢𝐯𝐞 𝐀𝐠𝐚𝐢𝐧𝐬𝐭 𝐓𝐫𝐚𝐧𝐬𝐧𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥 𝐎𝐫𝐠𝐚𝐧𝐢𝐳𝐞𝐝 𝐂𝐫𝐢𝐦𝐞, esta iniciativa reuniu decisores políticos, especialistas internacionais, forças de segurança e representantes da sociedade civil com o objetivo de analisar o rápido crescimento dos mercados ilícitos de drogas e reforçar a cooperação internacional.

 

Durante o evento, o 𝐃𝐢𝐫𝐞𝐭𝐨𝐫 𝐍𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥 𝐝𝐚 𝐏𝐉, 𝐌𝐚𝐧𝐮𝐞𝐥 𝐝𝐚 𝐋𝐨𝐦𝐛𝐚, moderou o painel “𝐌𝐞𝐫𝐜𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐂𝐨𝐜𝐚í𝐧𝐚 𝐧𝐚 Á𝐟𝐫𝐢𝐜𝐚 𝐎𝐜𝐢𝐝𝐞𝐧𝐭𝐚𝐥”, dedicado à análise das novas dinâmicas do tráfico, ao impacto da cocaína enquanto mercado criminoso em expansão e às respostas necessárias para enfrentar a crescente influência dos grupos de crime organizado.

 

Ainda, à margem da conferência, o DNPJ 𝐫𝐞𝐚𝐥𝐢𝐳𝐨𝐮 𝐮𝐦𝐚 𝐫𝐞𝐮𝐧𝐢ã𝐨 𝐛𝐢𝐥𝐚𝐭𝐞𝐫𝐚𝐥 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐩𝐨𝐥í𝐜𝐢𝐚 𝐝𝐨𝐬 𝐏𝐚í𝐬𝐞𝐬 𝐁𝐚𝐢𝐱𝐨𝐬, destinada a aprofundar a cooperação existente entre as duas instituições e reforçar o trabalho conjunto no combate ao tráfico internacional de drogas.

 

Segundo os organizadores, os mercados de drogas na África Ocidental têm crescido acentuadamente nos últimos cinco anos, impulsionados sobretudo pelo aumento das 𝐝𝐫𝐨𝐠𝐚𝐬 𝐬𝐢𝐧𝐭é𝐭𝐢𝐜𝐚𝐬 e pelo reforço do papel da região como ponto estratégico das rotas internacionais de tráfico de cocaína para a Europa. A proliferação de novas substâncias, incluindo compostos como a mistura conhecida por 𝐤𝐮𝐬𝐡, tem criado desafios complexos tanto para a saúde pública como para as forças de segurança. Paralelamente, os lucros ilícitos associados à cocaína intensificam fenómenos de corrupção, fortalecem redes transnacionais de crime organizado e fragilizam a segurança e estabilidade dos países.

 

Assim, o diálogo de Acra visou 𝐥𝐚𝐧ç𝐚𝐫 𝐚𝐬 𝐛𝐚𝐬𝐞𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐮𝐦 𝐦𝐚𝐩𝐞𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐫𝐞𝐠𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥 dos mercados de cocaína e drogas sintéticas, 𝐢𝐝𝐞𝐧𝐭𝐢𝐟𝐢𝐜𝐚𝐫 𝐥𝐚𝐜𝐮𝐧𝐚𝐬 𝐧𝐚𝐬 𝐞𝐯𝐢𝐝ê𝐧𝐜𝐢𝐚𝐬, promover 𝐞𝐬𝐭𝐫𝐚𝐭é𝐠𝐢𝐚𝐬 𝐢𝐧𝐨𝐯𝐚𝐝𝐨𝐫𝐚𝐬, reforçar 𝐨 𝐫𝐚𝐬𝐭𝐫𝐞𝐢𝐨 𝐝𝐨 𝐝𝐢𝐧𝐡𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐜𝐫𝐢𝐦𝐢𝐧𝐨𝐬𝐨 e estimular uma 𝐫𝐞𝐬𝐩𝐨𝐬𝐭𝐚 𝐩𝐨𝐥𝐢𝐭𝐢𝐜𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐜𝐨𝐨𝐫𝐝𝐞𝐧𝐚𝐝𝐚 entre os países da África Ocidental.

O encontro reforçou ainda que o crime organizado opera transversalmente na Africa Ocidental, replicando métodos e rotas através de fronteiras terrestres e marítimas, o que torna indispensável uma 𝐚𝐛𝐨𝐫𝐝𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐜𝐨𝐧𝐣𝐮𝐧𝐭𝐚, 𝐫𝐞𝐠𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥 𝐞 𝐬𝐮𝐬𝐭𝐞𝐧𝐭á𝐯𝐞𝐥, apoiada por cooperação internacional e políticas baseadas em evidências.