A Polícia Judiciária, através da Secção Central de Investigação de Crimes Contra Pessoas (SCICCP) – Brigada de Prevenção de Homicídios – informa que, segundo o resultado da autópsia realizada no cadáver encontrado na embarcação de bandeira Panamense, apreendida, no passado dia 31 de janeiro, no porto da Praia, o individuo, que fazia parte da tripulação do navio, terá tido morte natural, sendo a causa da morte choque séptico de etiologia pulmonar com edema pulmonar e complicada com sangramento Digestivo alto.
Conforme informações recolhidas pela Polícia Judiciária, o óbito ocorreu por volta das 21h10 do dia 22 de Janeiro, quando o navio se encontrava na travessia das águas marítimas cabo-verdiana, na sequência de fortes dores e vómitos com sangue a que o indivíduo se encontrava sujeito.
Ainda de acordo com informações apuradas por esta polícia, minutos antes do óbito e depois de vomitar sangue na sua camarata, o cidadão, já apresentava um quadro de doença respiratória, uma vez que tossia com frequência e sentia dificuldades em respirar.
Confirmado o óbito, a vítima foi colocada numa arca frigorífico que existia no navio, tendo sido comunicadas as autoridades cabo-verdianas, de imediato, atendendo que não poderiam fazer toda a viajem com o cadáver, o que terá ditado o aporte do navio no cais da Praia.
Das inspecções judiciárias levada a cabo e das informações recolhidas junto dos tripulantes, apurou-se que a vítima, que exercia a função de Imediato no navio, não apresentava problemas com ninguém e do exame a camarata e a outros compartimentos do navio, não se verificou indícios de crime.
Removida para a casa mortuária, o cadáver, que se encontrava petrificada devido a baixa temperatura a que foi exposta para conservação e exame, foi submetido ao exame de hábito externo e autopsia, tendo-se concluído que a causa da morte foi devido a choque séptico de etiologia pulmonar com edema pulmonar e complicada com sangramento Digestivo alto.