A Polícia Judiciária encerrou, na passada sexta-feira, 17, o segundo curso de Coordenadores de Investigação Criminal (CIC) e de Inspetores Chefes (IC) nível I, formados em Cabo Verde. É a segunda vez que essas formações acontecem no país, tendo outros dois cursos de CIC e um de IC sido realizados, anteriormente, em Portugal e Espanha.
Durante o seu discurso, o Diretor Nacional da Polícia Judiciária (DNPJ), António Sousa, justificou a importância dessas formações com a necessidade de reforço dos recursos humanos, entre os quais, do pessoal de chefia, tendo em conta os novos serviços a serem instalados pela PJ.
“Definimos no plano de ação 2017-2019, a formação de Inspetores, de Inspetores-Chefes, Coordenadores de Investigação Criminal e Coordenadores Superiores e, também, formação de segurança”, informou.
O corpo de efetivos que, hoje, a PJ dispõe, resultante dos últimos recrutamentos, vai permitir, conforme esse responsável, um melhor desempenho das funções dentro da instituição, bem como, a instalação de alguns serviços que constam da sua Lei Orgânica, aprovada em 2008, e que até então estão por instalar, entre os quais, a abertura de uma Unidade de Investigação Criminal, em Assomada, e a abertura do Departamento de Investigação Criminal da Boa Vista.
Ainda conforme o DN, “de todos os recursos necessários para que a PJ possa desenvolver as suas atividades, os recursos humanos são os mais importantes e necessários”.
Os cursos decorreram, em simultâneo, entre 18 de fevereiro à 17 de maio de 2019, no Centro de Formação da Polícia Judiciária (CFPJ), na cidade da Praia, tendo sido formados um total de doze Inspetores Chefes, nível I e cinco Coordenadores de Investigação Criminal, nível I e contaram com o apoio da Guardia Civil da Espanha e da Polícia Judiciária de Portugal.
Também estiveram entre os formadores, quadros da PJ de Cabo Verde, magistrados do Ministério Público e Judicial e Consultores de diversas áreas.