𝐏𝐫𝐚𝐢𝐚 – 𝐂𝐅𝐏𝐉 𝐚𝐜𝐨𝐥𝐡𝐞 𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚çã𝐨 𝐧𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥 𝐞𝐦 𝐚𝐫𝐦𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐟𝐨𝐠𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐚𝐩𝐨𝐢𝐨 𝐝𝐚 𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐏𝐎𝐋 𝐞 𝐝𝐚 𝐔𝐧𝐢ã𝐨 𝐄𝐮𝐫𝐨𝐩𝐞𝐢𝐚

O 𝐂𝐞𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐅𝐨𝐫𝐦𝐚çã𝐨 𝐝𝐚 𝐏𝐨𝐥í𝐜𝐢𝐚 𝐉𝐮𝐝𝐢𝐜𝐢á𝐫𝐢𝐚 (CFPJ) acolheu, na 𝐦𝐚𝐧𝐡ã 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐚 𝐭𝐞𝐫ç𝐚-𝐟𝐞𝐢𝐫𝐚, 𝟗 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐳𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨, 𝐚 𝐜𝐞𝐫𝐢𝐦ó𝐧𝐢𝐚 𝐨𝐟𝐢𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐚𝐛𝐞𝐫𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐝𝐚 𝐅𝐨𝐫𝐦𝐚çã𝐨 𝐍𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥 𝐞𝐦 𝐀𝐫𝐦𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐅𝐨𝐠𝐨, 𝐮𝐦𝐚 𝐢𝐧𝐢𝐜𝐢𝐚𝐭𝐢𝐯𝐚 𝐩𝐫𝐨𝐦𝐨𝐯𝐢𝐝𝐚 𝐞𝐦 𝐚𝐫𝐭𝐢𝐜𝐮𝐥𝐚çã𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐆𝐚𝐛𝐢𝐧𝐞𝐭𝐞 𝐝𝐚 𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐏𝐎𝐋 𝐞𝐦 𝐂𝐚𝐛𝐨 𝐕𝐞𝐫𝐝𝐞, 𝐞𝐧𝐪𝐮𝐚𝐝𝐫𝐚𝐝𝐚 𝐧𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐣𝐞𝐭𝐨 𝐂𝐑𝐈𝐌𝐉𝐔𝐒𝐓, 𝐟𝐢𝐧𝐚𝐧𝐜𝐢𝐚𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐔𝐧𝐢ã𝐨 𝐄𝐮𝐫𝐨𝐩𝐞𝐢𝐚 𝐞 𝐢𝐦𝐩𝐥𝐞𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐎𝐍𝐔𝐃𝐂. Esta formação, que visa reforçar as capacidades nacionais no combate ao tráfico ilícito de armas e ao crime organizado transnacional, está a cargo dos especialistas da 𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐏𝐎𝐋, 𝐉𝐨𝐚𝐪𝐮𝐢𝐦 𝐑𝐨𝐝𝐫𝐢𝐠𝐮𝐞𝐬, 𝐂𝐨𝐨𝐫𝐝𝐞𝐧𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐝𝐨 𝐏𝐫𝐨𝐠𝐫𝐚𝐦𝐚 𝐝𝐞 𝐀𝐫𝐦𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐅𝐨𝐠𝐨, 𝐞 𝐋𝐢𝐧𝐞 𝐇𝐚𝐢𝐝𝐚𝐫, 𝐎𝐟𝐢𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐀𝐫𝐦𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐅𝐨𝐠𝐨.

 

Na 𝐚𝐛𝐞𝐫𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐝𝐚 𝐬𝐞𝐬𝐬ã𝐨, 𝐨 𝐃𝐢𝐫𝐞𝐭𝐨𝐫 𝐍𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥 𝐀𝐝𝐣𝐮𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐚 𝐏𝐉, 𝐒𝐢𝐥𝐯𝐢𝐧𝐨 𝐝𝐚 𝐕𝐞𝐢𝐠𝐚, 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐚𝐜𝐨𝐮 𝐚 𝐩𝐞𝐫𝐭𝐢𝐧ê𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐝𝐚 𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚çã𝐨 𝐟𝐚𝐜𝐞 à 𝐚𝐭𝐮𝐚𝐥 𝐜𝐨𝐧𝐣𝐮𝐧𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐜𝐫𝐢𝐦𝐢𝐧𝐚𝐥, afirmando que “no contexto nacional, há sinais preocupantes de proliferação de armas de fogo de diversos calibres, que alimentam redes criminosas e potenciam a violência urbana. O fenómeno tem ganho novos contornos e maior sofisticação face à criminalidade tradicional.”

 

Silvino da Veiga sublinhou ainda que a 𝐏𝐨𝐥í𝐜𝐢𝐚 𝐉𝐮𝐝𝐢𝐜𝐢á𝐫𝐢𝐚 𝐩𝐞𝐫𝐦𝐚𝐧𝐞𝐜𝐞 𝐟𝐢𝐫𝐦𝐞𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐞𝐦𝐩𝐞𝐧𝐡𝐚𝐝𝐚 𝐧𝐨 𝐜𝐨𝐦𝐛𝐚𝐭𝐞 à 𝐜𝐫𝐢𝐦𝐢𝐧𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐨𝐫𝐠𝐚𝐧𝐢𝐳𝐚𝐝𝐚, realçando que iniciativas como esta contribuem para o aumento da capacidade de investigação, o reforço da cooperação nacional e internacional e o fortalecimento da resposta institucional ao tráfico ilícito de armas.

 

Já o 𝐃𝐢𝐫𝐞𝐭𝐨𝐫 𝐝𝐨 𝐂𝐅𝐏𝐉, 𝐀𝐠𝐨𝐬𝐭𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐒𝐞𝐦𝐞𝐝𝐨, felicitou a INTERPOL pela iniciativa e sublinhou a atualidade e relevância da temática, “quando se fala em armas de fogo, pensamos imediatamente no homicídio, a forma mais extrema de destruição da vida humana. Este é um tema que exige reflexão e ação concertada.”

O diretor do CFPJ alertou também para o 𝐚𝐮𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐨 𝐟𝐚𝐛𝐫𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐞 𝐚𝐫𝐦𝐚𝐬 𝐚𝐫𝐭𝐞𝐬𝐚𝐧𝐚𝐢𝐬, 𝐜𝐨𝐧𝐡𝐞𝐜𝐢𝐝𝐚𝐬 𝐩𝐨𝐫 “𝐛𝐨𝐜𝐚 𝐛𝐞𝐝𝐣𝐨”, responsáveis por grande parte dos homicídios registados no país, destacando a necessidade de reforçar as medidas de prevenção e a capacitação técnica dos profissionais.

 

À margem da formação, o 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐥𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐚 𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐏𝐎𝐋 𝐉𝐨𝐚𝐪𝐮𝐢𝐦 𝐑𝐨𝐝𝐫𝐢𝐠𝐮𝐞𝐬 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐚𝐜𝐨𝐮 𝐚 𝐟𝐨𝐫𝐭𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐨𝐧𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐩𝐫á𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐞 𝐭𝐞𝐜𝐧𝐨𝐥ó𝐠𝐢𝐜𝐚 𝐝𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐠𝐫𝐚𝐦𝐚, afirmando que “a formação promoverá uma troca de experiências entre formadores e formandos. Simularemos situações reais para potenciar o uso da plataforma europeia de registo de armas perdidas ou roubadas, uma ferramenta essencial para o trabalho diário.”

 

Presente na sessão de abertura, o 𝐏𝐫𝐢𝐦𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐂𝐨𝐧𝐬𝐞𝐥𝐡𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐝𝐚 𝐃𝐞𝐥𝐞𝐠𝐚çã𝐨 𝐝𝐚 𝐔𝐧𝐢ã𝐨 𝐄𝐮𝐫𝐨𝐩𝐞𝐢𝐚 𝐞𝐦 𝐂𝐚𝐛𝐨 𝐕𝐞𝐫𝐝𝐞, 𝐒𝐚𝐜𝐡𝐚 𝐄𝐠𝐚𝐫𝐝, salientou que esta formação integra a longa parceria especial entre Cabo Verde e a União Europeia, sublinhando o apoio europeu a projetos estruturantes na área da segurança.

 

A formação conta com a participação de elementos da 𝐏𝐨𝐥í𝐜𝐢𝐚 𝐉𝐮𝐝𝐢𝐜𝐢á𝐫𝐢𝐚, 𝐧𝐨𝐦𝐞𝐚𝐝𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐚 𝐈𝐧𝐯𝐞𝐬𝐭𝐢𝐠𝐚çã𝐨 𝐂𝐫𝐢𝐦𝐢𝐧𝐚𝐥, 𝐝𝐨 𝐋𝐚𝐛𝐨𝐫𝐚𝐭ó𝐫𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐏𝐨𝐥í𝐜𝐢𝐚 𝐂𝐢𝐞𝐧𝐭í𝐟𝐢𝐜𝐚 𝐞 𝐝𝐚 𝐏𝐨𝐥í𝐜𝐢𝐚 𝐓é𝐜𝐧𝐢𝐜𝐚, 𝐛𝐞𝐦 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐝𝐞 𝐞𝐟𝐞𝐭𝐢𝐯𝐨𝐬 𝐝𝐚 𝐃𝐢𝐫𝐞çã𝐨 𝐂𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐈𝐧𝐯𝐞𝐬𝐭𝐢𝐠𝐚çã𝐨 𝐂𝐫𝐢𝐦𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐝𝐚 𝐏𝐨𝐥í𝐜𝐢𝐚 𝐍𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥.