𝐏𝐫𝐚𝐢𝐚 – 𝐒𝐮𝐬𝐩𝐞𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐡𝐨𝐦𝐢𝐜í𝐝𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐦𝐞𝐧𝐨𝐫 𝐧𝐚 𝐫𝐮𝐚 𝐝𝐞 𝐃𝐣𝐢𝐥𝐚 𝐝𝐞𝐭𝐢𝐝𝐨𝐬 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐏𝐉 𝐬𝐚𝐞𝐦 𝐝𝐨 𝐭𝐫𝐢𝐛𝐮𝐧𝐚𝐥 𝐬𝐞𝐦 𝐦𝐞𝐝𝐢𝐝𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐚çã𝐨

A 𝐏𝐨𝐥í𝐜𝐢𝐚 𝐉𝐮𝐝𝐢𝐜𝐢á𝐫𝐢𝐚 (PJ) realizou uma operação, esta terça-feira, 22 de julho, na cidade da Praia, que culminou na 𝐝𝐞𝐭𝐞𝐧çã𝐨 𝐝𝐞 𝐪𝐮𝐚𝐭𝐫𝐨 𝐢𝐧𝐝𝐢𝐯í𝐝𝐮𝐨𝐬, 𝐭𝐫ê𝐬 𝐝𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐨 𝐬𝐞𝐱𝐨 𝐦𝐚𝐬𝐜𝐮𝐥𝐢𝐧𝐨, 𝐟𝐨𝐫𝐭𝐞𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐢𝐧𝐝𝐢𝐜𝐢𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐩𝐫á𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐝𝐞 𝐮𝐦 𝐜𝐫𝐢𝐦𝐞 𝐝𝐞 𝐡𝐨𝐦𝐢𝐜í𝐝𝐢𝐨 𝐚𝐠𝐫𝐚𝐯𝐚𝐝𝐨 𝐞 𝐮𝐦 𝐜𝐫𝐢𝐦𝐞 𝐝𝐞 𝐡𝐨𝐦𝐢𝐜í𝐝𝐢𝐨 𝐚𝐠𝐫𝐚𝐯𝐚𝐝𝐨 𝐧𝐚 𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚 𝐭𝐞𝐧𝐭𝐚𝐝𝐚, 𝐨𝐜𝐨𝐫𝐫𝐢𝐝𝐨𝐬 𝐧𝐨 𝐛𝐚𝐢𝐫𝐫𝐨 𝐝𝐚 𝐀𝐜𝐡𝐚𝐝𝐚 𝐒𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐀𝐧𝐭ó𝐧𝐢𝐨, 𝐧𝐚 𝐫𝐮𝐚 𝐝𝐞 𝐃𝐣𝐢𝐥𝐚, 𝐧𝐨 𝐝𝐢𝐚 𝟐𝟔 𝐝𝐞 𝐦𝐚𝐫ç𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐚𝐧𝐨.

 

Durante esta operação, foi também 𝐝𝐞𝐭𝐢𝐝𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐣𝐨𝐯𝐞𝐦 𝐝𝐞 𝟏𝟔 𝐚𝐧𝐨𝐬, 𝐝𝐨 𝐬𝐞𝐱𝐨 𝐟𝐞𝐦𝐢𝐧𝐢𝐧𝐨, 𝐧𝐚 𝐩𝐨𝐬𝐬𝐞 𝐝𝐞 𝐩𝐫𝐨𝐝𝐮𝐭𝐨𝐬 𝐞𝐬𝐭𝐮𝐩𝐞𝐟𝐚𝐜𝐢𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬 à 𝐛𝐚𝐬𝐞 𝐝𝐞 𝐜𝐚𝐧á𝐛𝐢𝐬.

 

Relativamente aos crimes ocorridos na rua de Djila, em 26 de março, que tiveram como vítimas dois menores de idade, um falecido no local e outro gravemente ferido após ter sido atingido por um tiro na região cervical, a 𝟏.ª 𝐁𝐫𝐢𝐠𝐚𝐝𝐚 – 𝐁𝐫𝐢𝐠𝐚𝐝𝐚 𝐝𝐞 𝐈𝐧𝐯𝐞𝐬𝐭𝐢𝐠𝐚çã𝐨, 𝐏𝐫𝐞𝐯𝐞𝐧çã𝐨 𝐞 𝐇𝐨𝐦𝐢𝐜í𝐝𝐢𝐨 (𝐁𝐈𝐏𝐇) 𝐝𝐚 𝐒𝐞𝐜çã𝐨 𝐝𝐞 𝐈𝐧𝐯𝐞𝐬𝐭𝐢𝐠𝐚çã𝐨 𝐝𝐞 𝐂𝐫𝐢𝐦𝐞𝐬 𝐂𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚 𝐏𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚𝐬 (𝐒𝐈𝐂𝐂𝐏) 𝐥𝐞𝐯𝐨𝐮 𝐚 𝐜𝐚𝐛𝐨 𝐝𝐢𝐥𝐢𝐠ê𝐧𝐜𝐢𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐢𝐧𝐯𝐞𝐬𝐭𝐢𝐠𝐚çã𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐞𝐫𝐦𝐢𝐭𝐢𝐫𝐚𝐦 𝐥𝐨𝐜𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚𝐫 𝐞 𝐢𝐝𝐞𝐧𝐭𝐢𝐟𝐢𝐜𝐚𝐫 𝐨𝐬 𝐩𝐫𝐞𝐬𝐮𝐦í𝐯𝐞𝐢𝐬 𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐝𝐨𝐬 𝐜𝐫𝐢𝐦𝐞𝐬.

 

Na sequência, a PJ solicitou ao Ministério Público mandados de busca domiciliária e de detenção, os quais foram cumpridos em várias localidades identificadas como residências dos suspeitos, nomeadamente nas 𝐳𝐨𝐧𝐚𝐬 𝐝𝐚 𝐀𝐜𝐡𝐚𝐝𝐚 𝐋𝐢𝐦𝐩𝐨, 𝐌𝐞𝐢𝐨 𝐝𝐚 𝐀𝐜𝐡𝐚𝐝𝐚 𝐒𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐀𝐧𝐭ó𝐧𝐢𝐨, 𝐁𝐫𝐚𝐬𝐢𝐥, 𝐅𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐂𝐮𝐛𝐨𝐦, 𝐕á𝐫𝐳𝐞𝐚 𝐞 𝐏𝐨𝐧𝐭𝐚 𝐝’Á𝐠𝐮𝐚.

 

No cumprimento destes mandatos, 𝐟𝐨𝐫𝐚𝐦 𝐝𝐞𝐭𝐢𝐝𝐨𝐬, 𝐟𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐟𝐥𝐚𝐠𝐫𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐥𝐢𝐭𝐨, 𝐞𝐬𝐭𝐞𝐬 𝐭𝐫ê𝐬 𝐢𝐧𝐝𝐢𝐯í𝐝𝐮𝐨𝐬 𝐝𝐨 𝐬𝐞𝐱𝐨 𝐦𝐚𝐬𝐜𝐮𝐥𝐢𝐧𝐨, 𝐜𝐨𝐦 𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐨𝐬 𝟏𝟗 𝐞 𝐨𝐬 𝟐𝟖 𝐚𝐧𝐨𝐬, 𝐢𝐧𝐝𝐢𝐜𝐢𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐩𝐫á𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐝𝐨𝐬 𝐜𝐫𝐢𝐦𝐞𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐢𝐭𝐢𝐦𝐚𝐫𝐚𝐦 𝐨𝐬 𝐦𝐞𝐧𝐨𝐫𝐞𝐬.

 

Ainda nesta operação, foi 𝐝𝐞𝐭𝐢𝐝𝐚 𝐞𝐦 𝐟𝐥𝐚𝐠𝐫𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐚 𝐣𝐨𝐯𝐞𝐦 𝐝𝐞 𝟏𝟔 𝐚𝐧𝐨𝐬, por posse de droga (tráfico de menor gravidade).

 

Os detidos foram apresentados às autoridades judiciais competentes para o primeiro interrogatório judicial, tendo o 𝐓𝐫𝐢𝐛𝐮𝐧𝐚𝐥 𝐝𝐚 𝐂𝐨𝐦𝐚𝐫𝐜𝐚 𝐝𝐚 𝐏𝐫𝐚𝐢𝐚 decretado, 𝐡𝐨𝐣𝐞, 𝟐𝟓 𝐝𝐞 𝐣𝐮𝐥𝐡𝐨, como medida de coação, 𝐝𝐞𝐯𝐞𝐫𝐞𝐬 𝐝𝐨 𝐚𝐫𝐠𝐮𝐢𝐝𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐚 𝐣𝐨𝐯𝐞𝐦 𝐝𝐞 𝟏𝟔 𝐚𝐧𝐨𝐬, 𝐞𝐧𝐪𝐮𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐨𝐬 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐨𝐬 𝐭𝐫ê𝐬 𝐚𝐫𝐠𝐮𝐢𝐝𝐨𝐬 𝐟𝐨𝐫𝐚𝐦 𝐬𝐨𝐥𝐭𝐨𝐬, 𝐬𝐞𝐦 𝐪𝐮𝐚𝐥𝐪𝐮𝐞𝐫 𝐦𝐞𝐝𝐢𝐝𝐚 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐚çã𝐨.

 

A Secção de Investigação de Crimes Contra Pessoas (SICCP) da Polícia Judiciária continua os trabalhos de investigação em torno deste caso, bem como as ações de combate à criminalidade violenta e organizada na ilha.